Desde que o mundo é mundo, existem líderes e liderados. Ninguém mais tem dúvidas sobre a importância que os líderes exercem sobre as suas equipas. E, neste caminho, nem tudo são rosas.

Vários estudos, comprovam que, uma grande percentagem de demissões espontâneas, acontecem devido ao mau relacionamento que, pessoas, têm com os seus líderes, ou seja, na realidade, as pessoas pedem demissão dos seus “chefes” e não das empresas com as quais colaboram. “Oito em cada dez profissionais pede demissão por causa do seu chefe.” É o que aponta a consultora de recrutamento, Michael Page, num estudo feito com candidatos a vagas de emprego.

O desempenho de um líder, abaixo do que se espera, é o principal motivo apontado tanto por quem pede para sair da empresa, como por quem está desmotivado, no seu posto de trabalho.

Más decisões de gestão ou decisões mal planeadas, inevitavelmente, levam a um desgaste no relacionamento entre colaboradores e chefias. Um bom líder mantém a sua equipa motivada e capaz de produzir os resultados necessários e esperados.

Na sua essência, liderar é influenciar. Um líder é uma pessoa capaz de influenciar os outros. E, para criar e manter uma organização de alto desempenho, é necessária uma liderança eficaz, que contribua para alavancar os resultados desejados, ainda mais nos dias de hoje, em que a procura de uma força de trabalho é cada vez maior, mais diversificada, mais especializada e o mercado atual é altamente competitivo, global, digital, em rápida transformação e evolução.

Torna-se, assim, cada vez mais premente, que as organizações reconheçam a importância do desenvolvimento das capacidades de liderança e o impacto que esta tem no negócio. Recursos com responsabilidade e cargos de liderança, devem ser preparados e “equipados” com ferramentas e com os recursos necessários para que, com habilidade e especialização, desempenhem de uma melhor forma o exercício da liderança.

Conhecer melhor o modelo Liderança Situacional®II O modelo Liderança Situacional®II é conhecido, no mundo inteiro, pela sua versatilidade. Este modelo baseia-se na relação entre líderes e liderados e desenvolve, nos líderes, as competências e as habilidades necessárias para que possam conduzir as suas equipas com eficácia, envolvendo todos, influenciando comportamentos adequados, produzindo mudanças que conduzem ao aumento da produtividade e rentabilidade. Desta forma, independente da idade, do nível (habilitação e função) e, até da localização do colaborador, este modelo é eficaz, mesmo nesta era de clara digitalização e trabalho remoto. Líderes situacionais demonstram quatro competências essenciais. De forma clara, cada uma delas e todas em conjunto são críticas para uma liderança considerada eficaz.

Competências de um verdadeiro líder:

– Capacidade de efetuar um correto diagnóstico da situação;

– Com base no diagnóstico, adaptar o comportamento;

– Comunicar adequadamente;

– Acompanhar, em permanência, o desenvolvimento dos seus liderados.

Para efetuar o diagnóstico da situação, o líder analisa o grau de desenvolvimento do seu colaborador em relação a uma tarefa:

1. Que conhecimento possuí para realizar a tarefa?

2. Que grau de supervisão e de apoio precisa para atingir o objetivo desejado?

Feito o diagnóstico, o líder adapta seu comportamento à situação. Aplica o estilo de liderança mais adequado à mesma. Qual o objetivo? Ao explicar, na prática, ao seu colaborador, o motivo de usar determinado estilo de liderança, o líder cria um fluxo de comunicação claro e bidirecional, em relação aos objetivos e expectativas traçados inicialmente para uma tarefa, um projeto ou meta de longo prazo.

Este processo permite, ao líder, acompanhar o desenvolvimento dos seus liderados com mais consistência, o que, naturalmente, gera bons resultados para todos os envolvidos.

Este modelo, além de versátil, é prático e permite aplicação imediata. Os participantes são capazes o de utilizar logo após o processo de aquisição de conhecimento e perceber, de imediato, o impacto positivo da sua aplicação na sua equipa.

Antes do uso e aplicação deste modelo, estima-se que 54% das pessoas que ocupam cargos com responsabilidades de liderança usam, apenas, um estilo de liderança, independentemente da situação, o que significa que, 50% das vezes, estão a usar o estilo de liderança errado.

Da pesquisa e acompanhamento que foram feitos, ao longo das últimas 4 décadas, 70 a 75% dos participantes numa certificação de Liderança Situacional, afirmam que a relação entre líder e liderados, melhora, consideravelmente, uma vez que aumenta, de forma exponencial, a eficácia da liderança. Acreditamos que, com líderes capazes, motivados e que inspiram os outros, não há limites. Nenhum objetivo se torna impossível de alcançar!